MUITA TÉCNICA E POUCO ROTEIRO
por Ricardo Corsetti
A violência gratuita presente no filme que deu origem a essa nova provável franquia, aqui alcança seu ápice. Pena que tenhamos estética demais e roteiro (desenvolvimento de trama) de menos.
A sangria, que chega, por vezes, a lembrar os filmes Gore italianos, dos anos 80: Terror nas Trevas (Lucio Fulci, 1981), Buio Omega (Joe D'amato, 1979), etc.
O diretor Parker Finn (Sorria, 2022) se mostra habilidoso para conduzir perseguições vertiginosas no trânsito e cenas de tiroteio, envolvendo sangue, mas muito sangue. Pena, no entanto, que o desenvolvimento da trama seja um tanto confuso.
A duração de 2 horas e 12 minutos, a propósito, se mostra desnecessária e, fatalmente, conduz a algumas "barrigas" de roteiro, totalmente desnecessárias.
Tecnicamente bem realizado e com efeitos de maquiagem que, com certeza, agradarão um típico fã de terror (sobretudo dos subgêneros Slasher e Gore), mas a falta de substância - em termos de história propriamente dita - acabam comprometendo bastante o resultado final.
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