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REVOADA - A ÚLTIMA VINGANÇA DO CANGAÇO



UM CLÁSSICO MENOR


por Ricardo Corsetti


Relançado nos cinemas brasileiros, na última quinta-feira (15/08), o filme Revoada do cineasta sergipano José Umberto Dias (O Anjo Negro, 1972), originalmente lançado em 2008, nos faz relembrar um dos subgêneros mais típicos e recorrentes do cinema brasileiro: o filme de cangaço.


Infelizmente, porém, o filme não tem brilho e nem mesmo o ritmo necessário a um filme do subgênero em questão, para cativar o espectador.


Salvo a boa atuação do protagonista Lua Nova, vivido pelo experiente Jackson Costa (O Homem do Mar, 2006) e a presença da bela Analu Torres (Eu Me Lembro, 2005) vivendo a cangaceira Jurema, realmente pouca coisa se destaca ou é verdadeiramente digna de nota.


A trama confusa e mal desenvolvida, também não colabora para o êxito de Revoada. Além disso, o tom da maior parte das atuações coadjuvantes, é afetado e equivocado.


Por conta de tudo isso, talvez apenas o fator "redescoberta" do filme, rodado já há mais de uma década, possa atuar no sentido de despertar o interesse em vê-lo (ou revê-lo) por parte do público.






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